segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pesquisa: "Melhor o Parmesão que o Coliseu"


Um levantamento da publicação "Vie del Gusto" revela a dificuldade do turista em escolher "o que de melhor há na Itália?"

Para muitos, quando se fala da Bota, sinônimos negativos vêm à tona de imediato, como máfia, desserviços e "enganações", mas, ao chegar ao "Bel Paese" um visitante em três desejaria deixar tudo para trás e lá viver.
No entanto, para surpresa dos anfitriões, o Coliseu e a Torre de Pisa não estão mais no top dos prazeres - uma vez estéticos - proporcionados, batidos agora pelo Parmigiano e pela pasta, para 63% dos entrevistados.

O encanto das papilas gustativas estimulado por produtos Made in Italy são tão caros aos estrangeiros a ponto de tirar do pedestal monumentos símbolo do país, conforme publica hoje o diário La Nazione. O estudo foi feito junto a 1.300 turistas de várias nacionalidades, em férias pela primeira vez em cidades italianas.

Os termos mais utilizados para definir a Itália foram "estupenda" (47%), "incrivelmente hospitaleira" (43%) e "é um dos poucos lugares no mundo onde se sabe aproveitar a vida verdadeiramente" (18%).

Se a arte e os monumentos são conhecidos antes da península, a cozinha se demonstra um dos melhores embaixadores para 36%. Certas marcas não desaparecem, entretanto. A primeira característica citada é, ao lado da luminosidade dos italianos e das obras-primas, a presença endêmica da máfia, para 46%.

Quanto às obras de arte, estão no terceiro e quarto lugares: Coliseu para 58% e a Torre de Pisa, 55%. A pizza tem largos 52% da preferência e a "mozzarella", 48%, que precedem a Basílica de São Pedro (43%), no Vaticano, e a Piazza San Marco (36%), em Veneza. Encerram o "top ten" as ruínas de Pompéia (24%), na Campânia, e o Prosciutto di Parma (18%).

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