sábado, 18 de outubro de 2008

Cortes para italianos no exterior mobilizam lideranças

O deputado Fabio Porta, residente em São Paulo e eleito em abril pela cirscunscrição da América do Sul para a Câmara italiana, divulgou nota de alerta relativa aos cortes do Ministério das Relações Exteriores previstos para os italianos no exterior na lei orçamentária de 2009.

De acordo com o documento, tem aumentado muito o número de solicitações junto aos representantes de instituições italianas, dirigentes sindicais, patronatos e líderes de associações da comunidade no exterior, reivindicando "uma intervenção que faça frente às dramáticas situações conseqüentes dos cortes e da redução das reservas financeiras".

Porta afirma que "se os cortes são bombas-relógio que produzirão seus efeitos somente daqui a alguns meses, a redução das reservas já incide na pele dos nossos concidadãos porque, freqüentemente, referem-se a compromissos já assumidos".

- Da assistência, cuja necessidade para os nossos compatriotas não preciso nem recordar, às iniciativas dos Institutos de Cultura, é toda uma sucessão de fatos consumados que colocam os operadores contra a parede e os beneficiados em condição de dolorosa dificuldade. É uma verdadeira emergência, diante da qual não se pode calar ou, pior ainda, ficar inerte. O Governo e a maioria parlamentar não quiseram escutar as nossas observações e considerar nossa oposição e essas são as conseqüências - declara o parlamentar na nota.

Porta assinala que todos, principalmente os deputados eleitos no exterior, têm o dever de procurar soluções. "Juntos devemos retratar, a quem tem o poder de decidir, a insustentabilidade dessa situação, destinada a agravar-se".

Ele anunciou que pedirá uma convocação urgente do Comites (Comitê para os Italianos no Exterior) para chegar a um acordo quanto às providências a se tomar.

Os cortes previstos para a comunidade são da ordem de 50 milhões de euros, de acordo com o Conselho Geral dos Italianos no Exterior (CGIE). No meio do furacão da crise econômica internacional, a posição do governo tende a endurecer.

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