quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Italia Nostra contra destruição ambiental

Desde o delta do rio Pó às colinas da província de Siena, de Murgia às mansões de Palladio, da Appia Antiga ao Lago de Garda, há dez lugares-símbolos da Itália em beleza e cultura ameaçados por abandono e construções. A Associação Italia Nostra apresentou hoje a lista das "Paisagens Sensíveis", e iniciou a proposta homônima que, a partir de 20 de setembro - próximo sábado - levará os italianos à descoberta do patrimônio natural, cultural e artístico que está em risco de desaparecer.

Haverá dezenas de eventos ao longo de toda a península para festejar o sexagésimo aniversário do 9º artigo da Constituição Italiana, que "protege a paisagem e o patrimônio histórico e artístico da nação".

A organização não-governamental Italia Nostra apresentou em Roma a lista das "Paisagens Sensíveis", entre áreas naturais, lugares artísticos e culturais mais ameaçados no país, em razão de especulação, negligência e obras insustentáveis.

A associação escolheu os dez pontos-símbolo para denunciar a contínua ameaça que aflige a Itália. São eles: Estreito de Messina, entre a Sicília e a Calábria; Murgia Materana, na Basilicata; o parque da Appia Antiga, no Lácio; a necrópole de Tuvixeddu em Cagliari, na Sardenha; os campos seneses, na Toscana; a paisagem urbana de Turim, no Piemonte; o parque do Delta do Pó, na Emilia-Romagna; a paisagem Palladiana, no Vêneto; parque de Monza, na Lombardia, e o belíssimo e romântico Lago de Garda, entre a Lombardia e o Vêneto.

A associação Italia Nostra pretende sensibilizar o grande público quanto ao tema da defesa do meio ambiente e do patrimônio cultural do Belpaese, promovendo também passeios e viagens de bicicleta.
Para cada lugar em risco será divulgada uma "Carta de Valores" e uma "Carta dos Riscos", com propostas para protegê-los e recuperá-los. O calendário das manifestações da ong está disponível no site http://www.italianostra.org

Um comentário:

Pedrita disse...

nossa, que ótima discussão. enquanto não exigirmos obras sustentáveis, vamos continuar destruindo nosso planeta e nossa história.